Servidores do ITERJ realizam ato contra a extinção do órgão nesta quinta-feira em frente à ALERJ

Quarta-feira, 9 de Novembro de 2016

Reunião para definição de ações contra o PL 2235/16

Servidores se unem em prol de uma causa maior - a dignidade de famílias carentes

 
 

Nesta quinta-feira, 10 de novembro, servidores do Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro (ITERJ) realizam um ato em frente ao Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Rio (ALERJ), contra o Projeto de Lei  2235/16 que propõe a extinção da autarquia.

 
 

A concentração dos funcionários acontecerá a partir das 9h30 na sede do ITERJ, na Rua Regente Feijó, no Centro do Rio, de onde seguirão em marcha, pela Rua Sete de Setembro, em direção à ALERJ.

 
 

“Queremos chamar a atenção das pessoas sobre a existência e a importância do nosso trabalho em prol das populações de baixa renda, em assentamentos rurais, urbanos e quilombolas”, explica a Presidente do Instituto de Terras, Elisabeth Mayumi, que, junto aos servidores, tem se organizado para sensibilizar a população e os deputados na causa, antes do Projeto de Lei entrar em votação.

 
 

Para Mayumi a extinção do ITERJ representa um retrocesso nas políticas públicas sociais e de habitação: "será o fim do compromisso, por parte do governo, da realização de sonhos e resgate da dignidade de 218 mil famílias, todas de baixa renda, em 180 comunidades, que aguardam a regularização de suas moradias", defende. Ela revela ainda que mais de 1.500 assentamentos já foram atendidos e, hoje, cerca de 2500 famílias, além da titulação, têm a garantia de um desenvolvimento sustentável, intervenções urbanísticas e projetos geradores de trabalho e renda nas suas comunidades.

 
 

Um dos argumentos para a manutenção da instituição em meio à crise do estado do Rio de Janeiro é que o impacto operacional do ITERJ é mínimo diante do grande trabalho desenvolvido: apenas R$ 13  milhões ao ano. "Grande parte do apoio de nossos projetos vem de contratos de parceria com o Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e parceiras com dezenas de instituições e universidades", completa a presidente do Instituto de Terras.

 
 

Na mobilização da próxima quinta-feira, Elisabeth Mayumi orientou aos servidores protestarem unidos pela causa, independentemente das diferenças políticas internas, sem ofensas ao governo e sem transtornos à população: "nosso maior objetivo é chamar a atenção para a importância da nossa manutenção enquanto instituição com compromisso social e não precisaremos para isso bloquear ruas, causar tumultos ou vandalismo: faremos com ordem e civilidade" conclui.

 

Texto elaborado pelo Assistente Executivo do Iterj Rafael Brito

 

ASSINE A PETIÇÃO PÚBLICA E COMPARTILHE: https://secure.avaaz.org/po/petition/Assembleia_Legislativa_do_Estado_do_Rio_de_Janeiro_Rejeitar_o_Projeto_de_Lei_223516_que_trata_da_extincao_do_Iterj/?cyiWJfb

 
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