Recompondo a Mata Atlântica

Terça-feira 18 de Outubro de 2011

Segundo o presidente do ITERJ, José Geraldo Machado, o projeto de recuperação da Engenho Novo começa em duas frentes simultâneas. De um lado, o Estado promove o escoramento das ruínas, de onde técnicos retiram material para análise. Com esse laudo será possível saber os tipos de materiais que foram utilizados na construção da sede, dos pórticos, da capela, da senzala e do poço que servia aos escravos. As ruínas receberão iluminação cenográfica. A expectativa é de que os produtores da região criem um restaurante e uma pequena feira para atrair visitantes que estejam de passagem rumo à Região dos Lagos.

Por outro lado, a fazenda servirá de modelo para os outros 21 assentamentos do Estado. Haverá um grande incentivo ao cultivo de produtos orgânicos, que enriquecerão a merenda escolar dos diversos estabelecimentos espalhados pela região. O perímetro do lote que abriga as ruínas, com uma área de 45 ha, servirá para a criação de um viveiro de mudas de árvores nativas para o reflorestamento de áreas degradadas da Mata Atlântica. O projeto prevê a criação de um horto naquele entorno.

Cadastrados com antecedência, os produtores estão recebendo os títulos de propriedade de seus lotes, além de orientações sobre a utilização da energia solar para economia de luz elétrica. Sementes frutíferas, material de conservação do solo, alevinos de tilápia, galinhas caipiras, máquinas e veículos agrícolas, como estabeleciam os editais de licitação, estão sendo entregues pelo Estado a Associações e Sindicatos de Produtores, em regime de comodato.


Fonte: Revista Gente do Campo.

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