ITERJ promove encontro virtual para lideranças de comunidades quilombolas da Região dos Lagos

Quinta-feira, 10 de Dezembro de 2020

O evento é etapa de um programa de extensão, fruto de parceria com o Instituto Federal Fluminense e a Escola Municipal Agrícola Nilo Batista 

 

O Instituto Federal Fluminense (IFF), a Escola Agrícola Municipal Nilo Batista e o Instituto de Terras e Cartografia do Estado do RJ (ITERJ), autarquia da Secretaria de Estado das Cidades, promovem neste sábado (12), às 10h, o 1º Encontro Virtual de Atividades de Extensão para Quilombolas da Região dos Lagos: Terra, Renda, Cultura e Educação. A reunião é direcionada especificamente às lideranças comunitária e tem como pauta a atualização das informações, divulgação e discussão da programação para 2021.


O encontro é fruto de uma parceria entre as três instituições que, através de Cooperação Técnica assinado recentemente, estão desenvolvendo projetos de extensão e cursos de formação inicial e continuada (FIC). "O mais importante é saber que o trabalho conjunto institucional vai levar a melhoria da qualidade de vida, a valorização cultural e a sustentabilidade social e econômica dos membros das comunidades quilombolas em diversos municípios da Região dos Lagos", diz o Secretário das Cidades, Uruan Cintra. 


“Nesta parceria, cabe ao ITERJ fazer a articulação entre as instituições parceiras e as comunidades quilombolas da Região dos Lagos, dando apoio logístico à realização dos eventos de capacitação”, explica o Presidente do ITERJ, José Rogério Namen. 

 

O ITERJ atua nessas comunidades remanescentes de quilombo desde 2011, quando foi responsável pela regularização fundiária da Comunidade Quilombola de Preto Forro, Cabo Frio. A partir de então, o campo de atividades nessas comunidades foi ampliado, com o desenvolvimento do projeto de fomento em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), além de trabalho conjunto com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). 

 

A Região dos Lagos tem uma grande concentração de comunidades remanescentes de quilombo por ter tido um importante porto, clandestino, de desembarque de escravos traficados após a abolição da escravidão. Atualmente, tem 10 comunidades remanescentes de quilombo certificadas pela Fundação Palmares, distribuídas nos municípios de Araruama, Armação dos Búzios, Cabo Frio e São Pedro da Aldeia. O município de Cabo Frio concentra o maior número delas, com 5 comunidades quilombolas.

 

Por: Rafael Brito

 

 

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