ITERJ na mediação de conflitos em Paraty

Segunda-feira, 6 de Maio de 2019

Entre os dias 24 e 26 de abril, o ITERJ esteve na região de São Gonçalo, em Paraty, acionado pela Procuradoria Geral do Estado, dialogando com diversos atores locais sobre questões fundiárias que correm na Justiça desde a década de 1980, com o intuito de ouvir os envolvidos sobre a questão e a possibilidade de uma solução consensual.

A equipe composta pelos historiadores Alvaro Ferreira, Mario Brum e a antropóloga Hermínia Castro esteve, junto com um representante da FUNAI,  na Aldeia Pataxó Hã Hã Hãe para obter informações sobre a trajetória  das famílias que vieram da Bahia e se estabeleceram na região há alguns anos, e suas relações com o local de intensa e bela natureza, entre a praia e a montanha, à beira do Parque Nacional da Serra da Bocaina, e com os moradores do entorno.

 Outro segmento ao qual a equipe esteve em contato foram famílias caiçaras tradicionais, que contaram suas trajetórias e os conflitos disputas que esses grupos vivem há décadas. Nas décadas de 1970 e 80, Paraty concentrava grande parte dos conflitos fundiários do Estado do Rio de Janeiro, muitas vezes marcado por extrema violência e tendo repercussão internacional.

A equipe do ITERJ se preocupou em ouvir todos os envolvidos na questão, para fornecer subsídios à Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro quanto à a possiblidade de auxiliar na resolução desses conflitos de modo pacífico, que traga desenvolvimento e prosperidade à região,  integrando às comunidades tradicionais que vivem no local e, de modo sustentável, em equilíbrio com o meio ambiente de uma das áreas mais verdes e bela do Estado.

 

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