Iterj inicia a Regularização Fundiária do Parque Piquiri, Brás de Pina, Zona Norte do Rio

Quarta-feira, 28 de Maio de 2014

Presidente do Iterj na assembleia de esclarecimento

Nesta segunda-feira os moradores participaram da assembleia de esclarecimento, que antecede o trabalho de topografia e cadastro socioeconômico das famílias

 

Moradores da comunidade Parque Piquiri, em Brás de Pina, na zona norte do Rio, participaram nesta segunda-feira (26), da assembleia de esclarecimento realizada pelo Iterj (Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro), que é responsável pelo programa de regularização fundiária do Governo do Estado. A ação prevê a regularização de 2 mil imóveis na comunidade.
 
Durante o encontro, os moradores foram orientados sobre as etapas do trabalho. A partir desta terça-feira, os técnicos do Iterj começarão a realizar o cadastro socioeconômico das famílias e a topografia da região. Quando essa etapa estiver concluída, as plantas serão encaminhadas para a Prefeitura do Rio, a fim de que seja aprovado o parcelamento dos lotes. Em seguida será feito o registro dos imóveis junto ao cartório competente.
 
- O Iterj trabalha com total transparência e essas assembleias de esclarecimento são fundamentais para tirar as dúvidas dos moradores. Além de apresentar todas as etapas do processo de regularização fundiária. Explicamos que nossos técnicos trabalham uniformizados, com crachás, e que não há nenhuma cobrança nem custo para o morador, esse é um trabalho integralmente feito pelo Governo do Estado, com base na Lei Federal 11.977/09 – disse a presidente do Iterj, Mayumi Sone.
 
Durante o encontro, o montador de móveis Adelson Januário da Silva, de 67 anos, contou que há 11 anos, desde que construiu sua casa, espera o dia em que conseguiria a documentação do imóvel.
 
- Espero receber os documentos o mais rapidamente. Estou num misto de alegria e muita ansiedade – comemorou.
 
A presidente da Associação de Moradores Pastor Francisco Sorei, no Parque Piquiri, Rosa Pacheco da Silva, lembrou que desde 2008 a comunidade busca a regularização fundiária. Ela diz que agora, com o início do trabalho do Iterj, os moradores ficaram mais seguros.
 
- As pessoas que são chamadas de ocupantes temem perder suas casas, muita gente não tem condição financeira para comprar um imóvel. Receber o programa aqui é motivo de felicidade para todos, porque muda bastante a rotina. A gente pode pedir melhoria dos serviços, comprovar endereço, graças ao fato de pertencer a uma área regularizada e reconhecida pelo poder público – falou.
 
O Iterj já entregou mais de 25 mil títulos de posse e moradia e trabalha na conclusão de outros 78 mil, totalizando cerca de 104 mil imóveis regularizados ou em processo de regularização, em 900 comunidades urbanas, rurais e quilombolas do Rio de Janeiro.
 

Fonte: http://www.rj.gov.br/web/seh/exibeconteudo?article-id=2093805

Galeria de fotos

Moradores na assembleia

Moradores na assembleia

1/2
Morador de Piquiri

Morador de Piquiri

2/2
Mais notícias

Comentários