Iterj é reconhecido pelo seu papel fundamental na luta por terra e moradia no II URBFavelas

Quarta-feira, 30 de Novembro de 2016

Neste período em que o Instituto de Terras quase foi extinto, num contexto de crise do estado do Rio de Janeiro, aconteceu o II Seminário Nacional sobre Urbanização de Favelas - URBFavelas, entre os dias 23 e 26 de novembro. O objetivo do seminário foi “debater as características, alcances e limitações das intervenções recentes em urbanização de assentamentos precários e, em especial, renovar a reflexão acerca dos avanços e desafios da urbanização de favelas e do conjunto de medidas a ela associadas” (1). 


A programação contava com trabalhos desenvolvidos pelos profissionais do Iterj: “Protagonismo Popular na Busca de Terra e Moradia no Estado do Rio de Janeiro: contornos de um regime de luta”, apresentado pelo Analista de Desenvolvimento Agrário Marcos Aquino e o E-Poster “Geoinformação e Publicidade de Dados Socioeconômicos de Comunidade Assistidas: uma etapa do projeto SIGITERJ”, exposto por Alessandro Garitano,  Gerente de Cadastro Físico e Cartografia; Ana Lúcia Santos, Barbara Macedo, Charles Barros, Analistas de Desenvolvimento Agrário; Luis Felipe Azevedo, Gisele Ferret, Mirian Cajaraville, Analistas de Regularização Fundiária; Gabriela Nunes, Analista Jurídica; e Nádia Oliveira, Gerente de Cadastro e Pesquisa Social. Por sua vez, Madlene Provençano, Assessora de Planejamento do Instituto, atuou na organização e foi mediadora da Sessão Temática “Regularização fundiária de favelas e outros assentamentos de baixa renda”.


Na avaliação de todos, o Seminário foi importante para mostrar que o Iterj é um instrumento institucional relevante  na luta por terra e moradia no estado. Foi também uma oportunidade para externar sobre o dilema da quase extinção da Autarquia:"[que] a saída da crise seja a extinção de alguns órgãos, o governador e nossos representantes precisam preservar as instituições que funcionam para o povo, para os menos favorecidos, para os mais carentes e que contam com o apoio do estado e o Instituto de Terras é um desses órgãos", relatou Lamiel, líder do Quilombo Maria Romana, assistido pelo Iterj. 

"Na avaliação de todos, o Seminário foi importante para mostrar que o Iterj é um instrumento institucional relevante  na luta por terra e moradia no estado".

O dilema da quase extinção apareceu nas apresentações dos trabalhos, seja pela fala dos próprios profissionais do Instituto de Terras, seja pela indignação dos estudantes, professores e moradores das comunidades que participaram do evento, como o professor Pablo Benetti, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, que comentou sobre as várias ações realizadas pelo Instituto, afirmando que “o Iterj foi onde ninguém queria ir”. No final do Seminário foi lida, pelos organizadores do URBFavelas, uma Moção de Repúdio sobre a pretensa extinção do ITERJ. 


Veja os vídeos sobre os momentos de solidariedade dos participantes e também dos profissionais do Iterj Marcos Aquino, Gisele Ferret e Alessandro Garitano explicando sobre os trabalhos que apresentaram no II URBFavelas.

 

 

Veja mais fotos do evento: http://www.iterj.rj.gov.br/iterj_site/galeria/iterj-e-reconhecido-por-sua-luta-por-terra-e-moradia-no-ii-urbfavelas-92

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  1. http://www.URBFavelas.org.br/?page_id=7. Acesso em 29/11/16.
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