Em busca de oportunidades para os assentamentos rurais do Iterj

Sexta-feira, 31 de Julho de 2015

Encontro para compreender o cultivo da aroeira

Na última terça (28/07), no auditório da Secretaria de Estado de Habitação, foi realizado um seminário que teve como objetivo compreender a importância do cultivo da aroeira, com palestras dos especialistas Benjamin Gilbert (Fiocruz) e Alfredo Henrique Mager (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa). O evento foi organizado pelo Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro (Iterj), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-Rio) e a Cooperativa Iramaia. 

 

A espécie Schinus terebinthifolius, vulgarmente chamada de aroeira, é típica do litoral, mas adaptável a diversos tipos de solos e regiões. Pertence à família Anarcardiaceae, a mesma da mangueira e do cajueiro. Segundo Benjamin Gilbert, os dois principais produtos da planta para comercialização são a pimenta rosa, apreciada na culinária estrangeira, e o decocto da casca ou entrecasca, utilizado na medicina para o tratamento da desinfecção vaginal.

 
A Cooperativa Iramaia, localizada na Ilha Itaoca, tem por atividade principal a criação de abelhas para a comercialização de produtos relacionados ao mel. Seus representantes mostraram que a aroeira também é importante para apicultura, já que a espécie apresenta uma floração abundante bastante apreciada pelas abelhas, servindo-lhes de alimento. A Cooperativa também trouxe diversas mudas para serem distribuídas ao público do evento.

 

"A aroeira também é importante para apicultura, já que a espécie apresenta uma floração abundante bastante apreciada pelas abelhas, servindo-lhes de alimento".

 

Apreciada no exterior, a pimenta rosa é um produto com potencial de exportação, representando assim uma possibilidade de acréscimo de renda para os assentados do Iterj, afirma o técnico do Iterj Leonardo da Costa. Porém, é preciso regulamentar a produção da aroeira no estado do Rio para que não haja prejuízos ambientais e socioeconômicos. Diante disso, João Carlos Gomes, Gerente de Licenciamento Agropecuário e Florestal do Inea, propôs a criação de um grupo de trabalho para a normatização do cultivo da aroeira, tendo ampla aceitação por todos os representantes das demais Instituições presentes. 

 

Mayumi Sone, presidente do Iterj, encerrou o evento, agradecendo a presença de todos e ratificando a importância da formação do grupo para que se possam elaborar estudos para a melhor forma de cultivo e comercialização da aroeira nos assentamentos do Iterj.

 

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